quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

PTB MULHER-MA- DIZ; DE PARABÈNS O PTB DO ESTADO

Hoje, O  Partido Trabalhista  Brasileiro- PTB/MA,em seu Diretório Central , teve a honra de ser o primeiro Estado Brasileiro a implantar o DPIR no nosso partido. DEPARTAMENTO DE DIVERSIDADES E PROMOÇÂO DA IGUALDADE  RACIAL E GÊNERO.Reuniram - se  militantes do movimento negro,comunidades tradicionais de matrizes africanas,entidades culturais,simpatizantes e filiados ao Partido Trabalhista Brasileiro- PTB/MA,onde deu-se a fundação do mesmo,com o objetivo de combater de forma política e organizada e ainda,com base nas diretrizes estatutárias dp PTB,todas as formas de discriminação,intolerância e preconceito étinico racial contemporâneo,através de suas ações afirmativas,além de servir como base de consulta e assessoramento a outras instâncias partidárias sobre a temáticaem questãoDada a justificativa da fundação do mesmo,apontaram que vários outros partidos políticos no estado do Maranhão,já haviam criado o mesmo,visto que,a população maranhense é composta majoritariamente por afrodescendentes e indígenas de várias etnias,além de ciganos,árabes,asiáticos,entre outros, e também por possuir uma rica diversidade cultural em constante risco e vulnerabilidade social..O Partido Trabalhista Brasileiro tem historicamente grande contribuição a dar a temática através de ações políticas afirmativas e direcionadas a construção de uma sociedade mais justa,igualitária e democrática.O PTB representa históricamente um dos partidos políticos  mais antigos do Brasil a preocupar´se com as questões de igualdade social.como; A Consolidação das Leis Trabalhistas- CLT: Instituição do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; o 13º (Décimo terceiro ) salário;a Inclusão da Mulher ao mercado de trabalho.Estamos resaltando apenas alguns aspectos que remontam a Convenção Internacional da OIT- Organização Internacional do Trabalho. Sabemos  que foi com a sensibilidade de Getúlio Vargas a garantir a inserção da Mulher na vida política nacional. PTB  foi o primeiro partido  político a ter uma mulher na presidência de uma organização partidária.Significamente,foi  o PTB,e notadamente Getúlio Vargas, a assinar o primeiro decreto presidencial proibindo quelaquer tipo de intolerância rekigiosa contra  comunidades tradicionais de matrizes africanas no território nacional,à pedido da famosa Yalorixá Ana Eugênia dos Santos(Aninha Obáleiyi - do Ilê Axé Opô Afonjá de Salvador). Assim, o ano de 2012,vem coroar com êxito essa herança histórica de lutas contra as desiguladades. Esteve presente nesta reunião  de fundação do DPIR - PTB -MA, Coordenador Executivo Estadual do Comitê  de Gestores Municipais do DIPIR-MA , o Sociológo Dr. Paulo Roberto Dumas,membro militante do PTB-MA, que salientou ainda o evento como uma conquista da sociedade e das instâncias políticas que  lutam pela igualdade, Esteve presente também nesse ato solene e de grande relevância pra nós o  Presidente do Diretório do PTB JOVEM - Ma, o Srº Denisson , da Presidente Estadual do PTB MULHER-MA Srª Emilce Campos,onde ambos destacaram e enfatizaram a importância da criação do DPIR_PTB-MA ser de grande contribuição que a instância irá consolidar no nosso partido além do que,ser o PTB-MA o primeiro de outrso estados a implantar a política de igualdade racial.
Saudações a voces irmãos e sejam bem vindos,juntos firmaremos o compromisso com as lutas,as causas populares,a valorização e o respeito a mulher e principalmente com o desenvolvimento e a democracia.

Executiva do PTB-JOVEM, e Executiva do PTB MULHER.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PTB MULHER MA- POLÊMICA >Rafinha Bastos é condenado no processo movido por Wanessa Camargo

SÃO PAULO - Rafinha Bastos foi condenado pelo juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, da 18ª Vara Cível de São Paulo, no processo movido pela cantora Wanessa Camargo. O humorista terá de pagar 10 salários mínimos a título de indenização para cada um dos autores da ação: Wanessa, Marcus Buaiz, seu marido, e o filho do casal, José Marcus, nascido no último dia 5 de janeiro. Ainda cabe recurso, apesar da decisão ter sido publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, 18.
A polêmica envolvendo Wanessa Camargo e Rafinha Bastos começou em setembro, durante o programa CQC, da Band, quando Marcelo Tas mencionou que a cantora Wanessa Camargo estava uma gracinha grávida, Bastos replicou: 'Eu comeria ela e o bebê.
A declaração gerou muita repercussão. A frase causou indignação em muitas pessoas, entre elas Marcos Buaiz, marido da cantora, e Ronaldo, amigo e sócio dele na empresa '9ine'. Rafinha acabou sendo suspenso do humorístico e desde então não retornou mais à emissora.
Duas semanas após o afastamento, Rafinha pediu demissão da Band. Por meio de um comunicado, a emissora informou 'que estava analisando o assunto internamente'.
Piada. Após a decisão da Justiça, Rafinha Bastos não demorou para fazer brincadeiras pelo Twitter. 'Status: ocupado. Juntando moedas', escreveu Rafinha após a divulgação da sentença. O assunto era um dos mais comentados na rede social na tarde desta quarta-feira, 18. O termo #WanessaSubornista chegou aos Trending Topics.

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Bruno Mars terá ficha criminal limpa após cumprir pena por posse de cocaína

SÃO PAULO - Bruno Mars terá sua ficha criminal limpa nesta quarta-feira, 18, após ter cumprido a pena ordenada pela justiça por posse de cocaína, informou o site da MTV britânica. O cantor, que foi apreendido usando a droga 2010, prestou cerca de 30 horas a mais de serviço comunitário do que previa a ordem judicial.
Na ocasião em que foi detido, em flagrante usando cocaína no banheiro do Hard Rock Cassino, em Las Vegas, Bruno Mars assumiu a culpa pela posse ilegal da substância e foi condenado a pagar US$ 2 mil dólares e oferecer 200 horas de serviços à comunidade, além de assistir a aulas de educação contra as drogas. O cantor havia alegado que nunca tinha usado drogas antes.
O advogado de Bruno Mars disse que o cantor 'está muito grato pela oportunidade de não sofrer qualquer condenação e ao invés disso ter a queixa retirada'. 'Ele está levando isso muito a sério', declarou.
Bruno Mars se apresenta no Brasil na semana que vem, no festival Summer Soul Festival, que passa por São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. Ingressos estão à venda no site da Livepass.

PTB MULHER-MA. CULTURA

Rita Lee anuncia que vai parar de fazer shows

 

Quarenta e dois anos depois do lançamento de seu primeiro álbum solo, Rita Lee afirmou que vai parar de fazer shows. A cantora de 64 anos fez o anúncio na noite de sábado, 21, durante uma apresentação no Circo Voador, no Rio. Na manhã de domingo, ela confirmou a informação em sua página no Twitter, onde alertou que continuará a fazer música.
O último show da cantora está marcado para o próximo sábado, 28, em Aracaju. Em seu site oficial, não há informações sobre outras apresentações.
Fãs e outros artistas lamentaram a aposentadoria parcial de Rita Lee nas redes sociais. No Twitter, Claudia Leitte escreveu: 'Querida Rita, você pode deixar os palcos, mas, vai continuar DIVA enquanto houver música. Eu te amo!'

PTB MULHER-MA- BOM DIA. Tucanos descartam entrada de Serra e reservam R$ 400 mil para as prévias

Os quatro pré-candidatos tucanos à Prefeitura de São Paulo descartam a entrada do ex-governador José Serra na disputa e já estipulam gastar com as prévias R$ 400 mil - R$ 100 mil cada. O PSDB municipal decidiu que bancará a campanha interna feita pelos pré-candidatos com os filiados.
Em resposta a questionários enviados pelo Estado, os quatro tucanos também disseram que não pretendem abrir mão das prévias que serão realizadas no dia 4 de março, e até agora inéditas na história do partido - tradicionalmente, os tucanos preferiram acordos de cúpula a realizar disputas intrapartidárias.
'Serra não será candidato à Prefeitura, logo, não há discussão sobre abrir ou não mão da candidatura', declarou o secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo. 'O fato concreto é que Serra já afirmou e reiterou que não será candidato. Ponto', afirmou o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas.
Na semana passada, o Estado revelou que Serra reuniu-se com aliados e avisou que não pretende se candidatar a prefeito.

Resolução 23.086 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a mais recente sobre o tema, diz que os partidos podem bancar os custos das prévias e, inclusive, arrecadar recursos para a disputa. A regra, no entanto, proíbe a captação de recursos pelos pré-candidatos, mas não veda o uso de dinheiro próprio.
Em ofício enviado ao partido, os quatro pré-candidatos estipularam gastar R$ 100 mil cada em suas andanças pela cidade, incluindo transporte, assessoria e mala-direta. A direção do PSDB cortou o valor para R$ 50 mil por candidato, mas admite revisões.
'Fizemos alguns apontamentos porque os pré-candidatos não podem fazer captação. O partido repassará os recursos para garantir, inclusive, equidade nos gastos', afirmou o tesoureiro do PSDB municipal, Fábio Lepique.
Segundo o tesoureiro, a legenda não pretende procurar doadores. Usará nas prévias recursos próprios - do fundo partidário e da contribuição de militantes tucanos.
Outro pré-candidato tucano, Ricardo Tripoli disse já ter gastado R$ 36.280, nos últimos cinco meses, com 'recursos pessoais'. Matarazzo afirmou que até agora foram cerca de R$ 50 mil, com assessoria, transporte e mala-direta. Os outros dois pré-candidatos - Bruno e José Aníbal - não divulgaram o total de gastos.
Apesar de filiados tucanos afirmarem que responderam a pesquisas de intenção de voto sobre as prévias, nenhum dos pré-candidatos admite ter encomendado sondagens. Tripoli disse que fez apenas 'enquete por telefone com a própria equipe'.
Mimos. Os pré-candidatos negaram ter enviado presentes a militantes no final de 2011. Matarazzo disse feito um 'gesto de carinho a poucas pessoas, como faço há anos'. Ele enviou cartões de visitas personalizados aos filiados.
Bruno criticou o envio de presentes, num ataque indireto a Matarazzo. 'Além de considerar a prática absolutamente errada, resolução da executiva municipal do PSDB, em seu artigo 3.º, impõe a observância da lei. Esta, por sua vez, proíbe a distribuição de brindes de qualquer natureza, constituindo este ato 'compra de votos'. Crime eleitoral.'
O PSDB distribuirá urnas eletrônicas pelas 58 zonas eleitorais da cidade. O partido prevê que, dos cerca de 21 mil militantes recadastrados, no máximo 5 mil participem do processo. A eleição será em uma rodada, apesar de Bruno Covas ter apresentado proposta à Executiva de dois turnos - a teoria é rechaçada pelos demais pré-candidatos.
'É o estatuto dos partidos que prevê a organização administrativa, política e organizacional. As prévias são um assunto interna corporis', disse o advogado especialista em direito eleitoral, Tito Costa. Para o procurador regional eleitoral Pedro Barbosa Pereira Neto, é possível que, nas prévias, ocorra propaganda eleitoral antecipada, o que é proibido e pode provocar uma reação do Ministério Público. O TSE diz que a campanha deve ser feita apenas entre os filiados.
Tradição rompida. O PT é o partido que tradicionalmente definiu seus candidatos por prévias. No ano passado o ex-presidente Lula desarticulou o processo de escolha interno que estava em curso ao indicar o Fernando Haddad como o candidato. O PSDB nunca usou o mecanismo. Em 1992, promoveu disputa entre Getúlio Hanashiro e Fabio Feldman para escolher o candidato a prefeito. Mas a escolha foi feita na convenção.

sábado, 21 de janeiro de 2012

PTB MULHER-MA- DE OLHO NAS NOTÌCIAS DO DIA.. DE PARABÈNS.

Jovens de favelas do Rio desenvolvem 30 ações para suas comunidades


Em seis favelas pacificadas no Rio, o burburinho de jovens pregando cartazes em postes, agitando moradores a participarem de eventos e anunciando suas próprias inaugurações têm gerado um movimento novo de novembro para cá.

Eles vêm dando o pontapé inicial para 30 projetos idealizados por eles próprios para suas comunidades, voltados para áreas como saúde, educação, reciclagem, arte, produção de eventos, internet e desenvolvimento profissional.

Os jovens empreendedores por trás das ideias têm de 15 a 29 anos e foram estimulados a buscar soluções para suas favelas pela Agência de Redes para a Juventude. O projeto foi iniciado em março do ano passado, quando 300 jovens foram selecionados para participar, dentre quase 900 que se inscreveram.

"Durante os últimos 15 anos, o jovem de favela foi considerado um jovem carente, sem informações, que precisava ser capacitado. A agência acredita no contrário. Esse jovem não é carente, ele é potente", diz Marcus Vinícius Faustini, idealizador do projeto.

"Queremos acabar com a ideia de que o jovem é aluno. Ele é um criador, e nós criamos ambientes criativos para que desenvolva suas ideias."

Nascido e criado em um conjunto habitacional de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, Faustini é diretor de teatro, produtor cultural e criador de ONGs que atuam nos subúrbios do Rio, além de autor do Guia Afetivo da Periferia.

Ele não gosta de definir a agência como uma incubadora; prefere tratá-la por "desencubadora". "É para botar (a ideia) para fora. Queremos criar um ambiente de mobilidade social. É uma quebra de paradigma. Geralmente, ninguém escuta esses jovens. A gente vem buscando um outro lugar para eles, um lugar de fala, e não só de escuta."
Bolsas e brainstormings

Ao longo do ano passado, os 300 participantes receberam patrocínio de R$ 100 mensais e participaram semanalmente de reuniões, estúdios de criação, palestras, conversas com acadêmicos e bancas de avaliação para desenvolver suas ideias.

As 30 mais fortes passaram para a fase final, receberam uma verba inicial de R$ 10 mil cada e começaram a ser colocadas em ação em novembro. Até o fim deste mês, todos os projetos terão sido inaugurados.

Os recursos iniciais são o suficiente para que funcionem por dois meses. Depois desse período, o desafio de cada grupo é conseguir atrair recursos e patrocínios para que o projeto se sustente.

Carolina Meireles dos Passos, de 26 anos, está investindo no Conexão Cultural, desenvolvido em conjunto com outros três jovens da Cidade de Deus (veja mais detalhes abaixo).

Ela é formada como auxiliar em saúde bucal, tinha emprego fixo mas não estava plenamente satisfeita com a atividade. Agora, diminuiu a carga do trabalho anterior para três vezes por semana e vem tocando a sua ideia de promover encontros culturais na favela da zona oeste carioca.

"A agência mudou totalmente a minha maneira de ver a minha comunidade e o meu trabalho.
 "A agência mudou totalmente a minha maneira de ver a minha comunidade e o meu trabalho. Estimula o jovem a pensar e a fazer uma coisa para a sua comunidade", diz Carolina.

"Isso nunca acontece em favela. As coisas chegam muito prontas para o jovem em favela, um curso é oferecido e pronto. Agora o jovem não está como receptor, está entregando o que acha que é interessante, o que acha que a comunidade precisa."

Com e sem UPPs

No primeiro ano, a agência funcionou em seis comunidades: Batan, Borel, Cidade de Deus, Chapéu Mangueira/Babilônia, Cantagalo/Pavão/Pavãozinho e Providência. Todas elas já integradas à política de pacificação do governo do Estado do Rio, com a implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) para expulsar o tráfico armado.

Neste ano, porém, a agência vai expandir a sua rede e a nova turma a ser mobilizada, com 350 jovens, vai ser também de favelas que ainda não receberam UPPs.

"As UPPS são uma oportunidade muito importante. Fomos para elas primeiro porque não basta ter UPPs, é preciso criar oportunidades também. E agora vamos para outras porque é preciso formar uma grande teia que misture jovens, acadêmicos, ONGs", diz Faustini.
"A agência é uma experiência farol. Estamos inventando uma metodologia para aproveitar o potencial desses jovens e gerar novas lideranças de favelas. Só eles descobrem coisas que a gente nunca descobriria", diz.

Conheça abaixo alguns projetos que estão em andamento ou sendo lançados.

Conexão Cultural - Cidade de Deus (zona oeste)

O projeto foi concebido por quatro jovens da Cidade de Deus (CDD) como um espaço para que artistas locais se apresentem à comunidade, em um evento mensal de mesmo nome.

"Temos uma quantidade muito grande de artistas na CDD, mas eles não tinham espaço para se apresentar na própria comunidade, só em outros lugares da cidade. Os moradores tinham que sair para vê-los, então a gente propôs criar um espaço aqui para que a comunidade possa conhecê-los", diz Carolina Meireles dos Passos, de 26 anos.

O levantamento feito pelo grupo ainda não deu conta de todo o território da CDD, mas já listou 80 músicos, fotógrafos, atores, cineastas etc. A segunda edição do evento acontece dia 20 deste mês, a partir das 17h, com uma exposição fotográfica, a exibição de um curta-metragem e esquetes teatrais, entre outros.

Providenciando a favor da vida - Morro da Providência (Centro)

O projeto dá assistência a grávidas com idades entre 12 e 25 anos do Morro da Providência. Elas se encontram duas vezes por semana e participam de conversas e encontros sobre
 temas como sexualidade, amamentação, saúde do bebê e a autoestima da mãe. As meninas que participam do curso até o final ganham um enxoval para o bebê.

Idealizadora do projeto, Raquel da Gama Spinelli, de 26 anos, diz que há muitas grávidas nesta faixa etária na comunidade e que a ideia surgiu de uma experiência próxima.

"Ajudei uma amiga que passou por muitas dificuldades durante a gravidez. Ela era muito nova, a família não apoiou, ela não tinha recursos, o pai não assumiu... Eu fui ajudando."

Para elaborar o projeto, Raquel fez um mapeamento das jovens gestantes na comunidade e viu que muitas não terminaram os estudos, não trabalham e que a maioria quis engravidar, mas não se preparou para ter o filho. Os encontros incluem também oficinas de geração de renda para que as jovens possam desenvolver uma atividade em casa.

Boca de Lixeira - Cantagalo/ Pavão-Pavãozinho (zona sul)

Joyce Pereira Pires, de 16 anos, se mudou do Ceará para o Rio há sete anos, e se surpreendeu com a quantidade de lixo deixado nas ruas, vielas e encostas quando chegou com a família no Pavãozinho, em Copacabana. Seu projeto busca conscientizar os moradores a fazerem a correta disposição do lixo.

Joyce vem organizando mutirões de limpeza aos sábados em áreas identificadas como críticas. Nos dias anteriores, ela visita moradores para explicar o projeto, chamá-los para participar e incentivá-los a levar seu lixo reciclado, que é repassado para grupos que fazem artesanato com o material. Os que participam dos mutirões concorrem a um microondas.

"Para tudo tem que ter uma troca. Se quero conscientizar as pessoas, elas querem ganhar alguma coisa", diz. Mas Joyce afirma que está sendo mais fácil mobilizar a nova geração do que os adultos. "Nos dois mutirões que fizemos até agora, só foram crianças e adolescentes", conta.

Da CDD Para o Mundo - Cidade de Deus (zona oeste)

O projeto é uma reação à imagem de extrema violência que foi propagada pelo mundo no filme Cidade de Deus (CDD), de Fernando Meirelles, que se passa na comunidade da zona oeste do Rio. Aureliana Marques e Layla Duarte, ambas de 17 anos, idealizaram um roteiro para crianças sobre a história da comunidade.

O circuito vai percorrer a primeira igreja da comunidade, a primeira escola, a escola de samba, a praça principal, com uma pessoa para falar sobre a origem de cada local. Depois do passeio, as crianças terão uma oficina de arte para que desenhem e falem sobre o que viram. A largada será dada no próximo sábado, quando acontece, a partir das 9h, o primeiro passeio para um grupo de 15 crianças, de 5 a 12 anos.

"A maioria das crianças não conhece a história da CDD. Queremos explicar para elas. Hoje em dia muitas crianças se envolvem com tráfico (de drogas), não querem saber de estudo. Queremos estimulá-las a conhecerem sua história, seu espaço, para que se envolvam mais com a comunidade, e não com coisas ruins", diz Aureliana, que no futuro quer abrir os passeios para pessoas de fora da favela.

Favela Orgânica - Chapéu Mangueira/ Babilônia (zona sul)

Regina Tchelly se mudou de João Pessoa para o Rio há dez anos e fez um curso de cozinheira para obter um diploma. Mas nunca quis trabalhar em restaurante. Foi ser empregada doméstica e experimentar em sua própria cozinha. "Queria ser uma cozinheira diferente. Mexo com um pouco de tudo na culinária", diz a paraibana de 30 anos.

Das experiências que foi desenvolvendo para dar aproveitamento máximo aos alimentos - usando, por exemplo, casca de banana para fazer brigadeiro e casca de melancia para fazer risotos - nasceu a ideia do Favela Orgânica. Desde dezembro, o projeto vem promovendo oficinas onde 14 participantes do Chapéu Mangueira e Babilônia são estimulados a cozinhar evitando o desperdício. Aprendem a criar adubo a partir de sobras de alimentos (compostagem) e a fazer hortas nos espaços que tiverem disponíveis em casa.

"Eu via muito desperdício nas casas das pessoas. Queria ensiná-las que é possível fazer adubo orgânico e transformar cantinhos da casa em pequenas hortas, mesmo que seja usando caixinhas de sorvete para fazer jardineiras", diz Regina, que hoje ainda trabalha como doméstica, vende comidas congeladas e agora atua como professora na comunidade que adotou no Rio.


PTB MULHER-MA- ÚLTIMAS NOTÌCIAS ; O BRAVO RETUMBANTE


Minissérie leva os políticos da vida real a buscar paralelos entre o país da ficção e o Brasil surreal

 

Enfim, um herói. Paulo Ventura, o presidente da República ficcional de ‘O Brado Retumbante’, põe para correr os corruptos que roem o erário. Ao tratar o inaceitável de maneira impensável, diverte os políticos de carne e osso. Inspira-os a comparar o país irreal da TV com o Brasil surreal que os rodeia.
A pouca idade, a cara de galã e a fama de mulherengo fizeram de Aécio Neves uma analogia fácil. O político do país alternativo da minissérie vai ao Planalto graças a um acidente que o torna o primeiro da linha sucessória, como presidente da Câmara. Um cargo que o presidenciável do PSDB já ocupou.
Espraiou-se rapidamente uma tese conspiratória. Nessa versão, a obra de Euclydes Marinho, autor da minissérie, seria uma tentativa da Rede Globo de envernizar a imagem de Aécio. Alertado por sua assessoria sobre a fantasia, o tucano Aécio riu. “Quem me dera!”, disse.
No Brasil da ficção, o presidente ocasional é inflexível na aplicação de seus princípios éticos e maleável no manuseio do zíper. Livra-se de ministros corruptos com a mesma facilidade com que coleciona amantes. Um de seus casos é a mulher de um senador baiano. A moça é identificada no palácio pelo codinome de “bancada baiana”.
Ligado na cena, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) pendurou seu encatamento no twitter: “A bancada baiana é linda!” Rodrigo Moura, vereador baiano do DEM, replicou: “A Globo já está subliminarmente colocando Aécio Neves 2014 na Presidência do Brasil. Percebeu, amigo?”.

Lúcio contraditou: “Nada a ver, ficam procurando coincidências, mas a polêmica é bom [sic] pra Aécio.” Irmão do deputado, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), outro frequentador assíduo do twitter, sapecou: “E quem seria a bancada baiana do Aécio?”
As tentativas de grudar o presidente Ventura no presidenciável Aécio esbarram nos fatos. No plano privado, Aécio foge da fama de namorador que estimulou no passado. Mantém com a catarinense Letícia Weber um namoro de quase cinco anos.
Na seara pública, Aécio cultiva um estilo acomodatício que contrasta com os rompantes do congênere da ficção. O senador tucano tenta pavimentar sua candidatura costurando acordos que, no Brasil idealizado da minissérie, o presidente improvável combate.
Herdeiro de um ministério podre, Paulo Ventura livra-se, já no segundo capítulo, do ministro corrupto da Justiça. Um deputado que faz dobradinha com outro personagem que açulou a imaginação da Brasília surreal. Chamam-no apenas de ‘Senador’.
Em conversa telefônica com um colega de partido, uma liderança do PMDB abespinhou-se: “Estão querendo sacanear o Sarney”. Identificou a “maldade” numa cena em que o ministro desonesto, libertado da prisão graças a um habeas corpus, reúne-se com o ‘Senador’ num gabinete do Congresso.

A petição dos advogados foi elaborada com esmero, alguém comenta. A reação do ‘Senador’ veio instantaneamente. Disse que, mais eficaz do que a peça dos defensores do aliado pilhado recebendo propina, é a boa relação que construiu com membros do Judiciário em seus “50 anos de vida pública”.
A guerra aberta pelo presidente contra o ‘Senador’ e seu grupo faz da nação da minissérie um país tão inimaginável quanto o da fantasia real, um Brasil que jamais acontece. Fora do vídeo, a história real vem sendo contada como farsa. Personagens incômodos não são combatidos. Viram aliados. E são chamados de “incomuns”.
De embaraço, os escândalos tornam-se hábitos. De hábitos passam a parâmetros. E quando a platéia se dá conta, nada mais (a compra da emenda da reeleição, sob FHC; o mensalão, sob Lula) precisa ser muito explicado. O país finge que não aconteceu.
Ex-procurador da República, Pedro Taques (PDT-MT), hoje um senador idealista de primeiro mandato, enxerga méritos no divertimento televisivo. Acha que, abstraindo as imperfeições jurídicas, o enredo convida à reflexão. “É possível presidir o país sem abrir mão de princípios éticos”, acredita.
Como? “Estabelecendo vínculos diretos com a opinião pública, por meio da internet, uma ferramenta que não estava disponível no passado.” O uso da web é, alias, um dos recursos de que se serve o presidente improvável da TV.
Cercado de um grupo de assessores palacianos, Paulo Ventura dá de ombros para o Congresso escorado na repentina popularidade. Numa passagem, recebe o ministro da Agricultura, flagrado em desvios do crédito agrícola. Refuta as alegações do acusado, que reage invocando o apoio de seu partido ao governo.
Súbito, o ministro desonesto recorda ao presidente a importância de preservar a “governabilidade”, um vocábulo muito em voga no Brasil surreal. O presidente dá de ombros. Demite o auxiliar de maneira implacável, aproximando-se do modelo preconizado pelo senador Taques.
Prevalecendo o otimismo de Taques, a minissérie levaria à reflexão sobre os motivos que levam à submissão de sucessivos governantes a um presidencialismo em que coalizão virou sinônimo de cooptação. Parece improvável que isso venha a ocorrer.
Nessa hipótese, os atores do Brasil que não cabe na TV teriam de discutir não o modelo em que o ‘Senador’ e Cia dão as cartas, mas a sua predisposição para o medo. No limite, iriam a debate as razões que levam o Brasil a concordar em ser, indefinidamente, uma espécie de Maranhão hipertrofiado.
Há dois dias, encontraram-se em São Paulo Aécio Neves e o presidente do PSDB federal, deputado Sérgio Guerra (PE). Entre um compromisso e outro, falaram sobre a minissérie. Aécio comentou com Guerra a associação que se estabeleceu entre ele e Paulo Ventura.
Guerra fez troça. Disse que o presidente da ficção não é inspirado em Aécio, mas no vice de Dilma Rousseff, o pemedebê Michel Temer. Gargalharam. Aécio revelou uma ponta de preocupação com o desfecho da minissérie. Receia um final trágico para o destemido Paulo Ventura.
Por ora, as reações do grupo do ‘Senador’ resultaram num mal sucedido atentado a bala e numa infrutífera tentativa de chantagem. O ‘Senador’ enviou ao palácio, junto com uma caixa de bombons, fotos do presidente aos beijos e amassos com a “bancada baiana”.
No Brasil surreal, o recurso a esse tipo de intimidação talvez jamais ocorresse. Escândalos sexuais ameaçam governos e acabam com carreiras políticas nos EUA. Aqui, uma Mônica Lewinsky teria dificuldades para virar notícia.
Seja como for, a mulher de Paulo Ventura, embora contrafeita com o adultério, deu-lhe o apoio necessário para reagir à coação. Em telefonema ao ‘Senador’, o presidente impensável desafiou-o a enviar as fotos aos jornais.
Inaugurado na terça-feira (17), o Brasil ilógico da TV terá a duração de oito capítulos. Logo o país saberá se os temores de Aécio se confirmarão. A platéia, naturalmente, torce para que a ficcão lhe proporcione algo que a realidade não tem sido capaz de prover.
Na vida sureal, falta vilão. Um vilão em que a maldade esteja na cara, sem ambiguidades, que enrole as pontas dos bigodes antes de tramar a deposição do presidente, como faz o ‘Senador’. Fora da ficção, vilões desse tipo não existem. São todos bons sujeitos. Inocentes. Ou cúmplices.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

NA CADEIA.

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Ex-suplente é condenado a 103 anos de prisão por chacina que vitimou deputada federal em Alagoas

 Depois de 13 anos de espera e três dias de julgamento, o júri popular decidiu, na madrugada desta quinta-feira (19), condenar o ex-deputado federal por Alagoas, Pedro Talvane Luiz Gama de Albuquerque Neto, 55, e os outros quatro acusados da “chacina da Gruta”, ocorrida no dia 16 de dezembro de 1998, em Maceió.

O crime vitimou a deputada federal Ceci Cunha e mais três pessoas que estavam com ela na varanda da casa de sua irmã, no bairro nobre da Gruta de Lourdes, em Maceió (AL).

A sentença só foi lida pelo juiz André Tobias Granja a partir das 5h05 (horário de Brasília) e levou mais 2h30 para sua conclusão. O ex-deputado, então filiado ao PTN e suplente de Ceci, foi condenado à prisão pela autoria intelectual dos quatro assassinatos, com agravante de se tratar de motivo torpe --para conquistar um mandato na Câmara-- e sem possibilidade de defesa para as vítimas. A pena estabelecida ao ex-parlamentar pela Justiça foi de 103 anos e quatro meses.

 O crime vitimou a deputada federal Ceci Cunha e mais três pessoas que estavam com ela na varanda da casa de sua irmã, no bairro nobre da Gruta de Lourdes, em Maceió (AL).

A sentença só foi lida pelo juiz André Tobias Granja a partir das 5h05 (horário de Brasília) e levou mais 2h30 para sua conclusão. O ex-deputado, então filiado ao PTN e suplente de Ceci, foi condenado à prisão pela autoria intelectual dos quatro assassinatos, com agravante de se tratar de motivo torpe --para conquistar um mandato na Câmara-- e sem possibilidade de defesa para as vítimas. A pena estabelecida ao ex-parlamentar pela Justiça foi de 103 anos e quatro meses.


"A ação do condenado [Talvane Albuquerque] foi mais perniciosa que os demais acusados. Ele que organizou telefones e carro para fuga, o que mostra uma premeditação somente vista com quem tem o dolo. [O crime] revela a deficiência de valores éticos e sociais", afirmou o magistrado, em trecho da sentença.

Os quatro acusados de autoria material do crime também foram condenados pelo júri. Jadielson Barbosa da Silva e José Alexandre dos Santos, conhecido com “Zé Piaba”, pegaram penas de 105 anos cada um. Alécio César Alves foi condenado a 87 anos e três meses de prisão e Mendonça Medeiros da Silva teve a pena mais leve: 75 anos e sete meses.

Os quatro condenados, que são assessores do ex-deputado, foram condenados pela autoria material da chacina, com agravantes de se tratar de motivo torpe --em troca de recompensa-- e sem possibilidade de defesa para as vítimas.

Ao fim da sentença, ao contrário do que era esperado, o juiz decretou a prisão preventiva dos cinco condenados alegando o "clamor social" do caso e a necessidade da “garantia da ordem pública”. “A chacina e sua barbárie é por si só motivo que justifique a prisão dos acusados. É uma situação extraordinária, e por isso decreto a prisão dos condenados da chacina da Gruta”, afirmou. Com isso, mesmo que recorram da condenação, todos terão de aguardar um novo julgamento na prisão.

O julgamento

Durante três dias, acusação e defesa apresentaram muitos argumentos e travaram um debate marcado muitas vezes pela tensão. O primeiro e mais emocionante depoimento foi o da irmã de Ceci e única sobrevivente da chacina, Claudinete dos Santos Maranhão. Chorando em alguns momentos, ela relatou com detalhes os assassinatos e reconheceu Jadielson como o autor do disparo de espingarda que matou sua irmã. “Reconheci pela cor dos olhos, castanhos”, assegurou.
Autor da denúncia, o MPF (Ministério Público Federal) sustentou a tese de que o ex-deputado federal --que perdeu a eleição de outubro de 1998 e ficou na primeira suplência-- matou Ceci para ficar com o mandato.
Segundo o procurador Rodrigo Tenório, o plano inicial era assassinar o então deputado federal Augusto Farias, irmão do ex-tesoureiro Paulo César Farias. A acusação foi feita pelo policial militar José Farias de Melo, que prestou depoimento ainda na segunda-feira (16).
O militar reformado assegurou que a ideia inicial era simular um acidente de trânsito com Augusto Farias, mas que Talvane teria negado por acreditar que o deputado reeleito escaparia com vida da empreitada.
Entre as provas apresentadas ao júri, para comprovar o plano, estava uma ligação telefônica entre Albuquerque e Maurício Guedes, conhecido como “Chapéu de Couro”, já falecido e acusado de contratar os pistoleiros. O contato foi feito semanas antes do assassinato de Ceci.

No áudio, Talvane chama o pistoleiro “meu amigo” e diz que “estava doido para lhe ver.” “Já arrumei o litro de mel, o rapaz que o senhor pediu”, diz "Chapéu de Couro", perguntando “quantos” Talvane iria querer. “Acho que dois tá bom. Três, como é?”, retrucou Talvane ao telefone.
Para o MPF, o termo “litros de mel” era um código para disfarçar a palavra pistoleiro. A gravação foi apontada como a principal prova do envolvimento do deputado no crime, que teria contratado os serviços de "Chapéu de Couro".
Outra prova apresentada pelo MPF foram contas telefônicas com ligações feitas pelos acusados do assassinato durante a noite do crime para o telefone pessoal e escritório de Talvane em Brasília. O MPF também conseguiu o rastreamento dos locais das ligações, que coincidem com o trajeto por onde os pistoleiros teriam saído, passando pela casa onde Ceci Cunha estava e com a última ligação no local onde o veículo Uno, supostamente utilizado no crime, foi encontrado carbonizado no dia seguinte ao crime.

Defesa acusa ex-governador

Os cinco réus no processo optaram por passar pelo interrogatório e todos negaram a autoria do crime. Durante as falas dos acusados e advogados, o argumento era o de que o mandante do crime seria o ex-governador Manoel Gomes de Barros, e a execução teria sido realizada por policiais. A afirmação foi baseada em uma suposta dívida que Ceci teria com Barros, e a morte ocorrido por vingança.
"A história é que Ceci recebeu R$ 2 milhões para ser candidata a vice-governadora na chapa de Mano [apelido do ex-governador, que em outubro de 1998 foi derrotado na tentativa de reeleição], mas desistiu e nunca devolveu o dinheiro. Após isso, o governador ficou muito chateado. Várias pessoas presenciaram rupantes de raiva dele por conta disso. No primeiro encontro deles dois, em Brasília, quem presenciou diz que foi constrangedor”, afirmou Talvane Albuquerque durante seu interrogatório.
A acusação de que Ceci teria recebido dinheiro foi retrucada pela irmã da vítima, Cléa Cunha.
 É uma acusação ridícula, que tenta manchar o nome da minha irmã. Ela não recebeu esse dinheiro e nós acreditamos na versão apontada pelo Ministério Público", disse.
Sobre a gravação apresentada pelo MPF, Talvane Albuquerque afirmou que não havia entendido as expressões usadas por "Chapéu de Couro" e estava tentado “tapear” o pistoleiro, com quem afirmou não ter relação pessoal. “Ele tinha me ligado sete vezes antes, e me ligou mais cinco depois e eu não mais o atendi. Isso mostra que eu não queria conversa com ele, e só atendi essa ligação porque foi um assessor meu que atendeu a ligação e me passou o telefone”, afirmou, citando ser vítima de uma trama que resultaria em sua indicação como autor do crime.
Também em sua defesa, os réus negaram a autoria da chacina. Jadielson, reconhecido pela irmã de Ceci, afirmou que a testemunha foi "irresponsável" ao apontar ele como autor do disparo que matou a deputada federal.
Pelo menos dois dos acusados chegaram a usar depoimentos de testemunhas, afirmando que teriam sido vistos em praça pública em Arapiraca. Porém, os álibis foram contestados pelo MPF, que afirmou que processará os depoentes por falso testemunho.

O crime

Ceci Cunha foi assassinada na noite do dia 16 de dezembro de1998, instantes após ser diplomada para o segundo mandato de deputada federal. No momento em que foi baleada, Ceci estava com uma margarida nas mãos, sentada em cadeira na varanda da casa da irmã, no bairro da Gruta de Lourdes.
No momento em que os pistoleiros invadiram a casa, Claudinete -irmã de Ceci-- foi a única que conseguiu fugir e se escondeu embaixo de uma cama até a fuga dos atiradores. Os demais presentes à casa foram mortos na varanda, sem chance de reação.
Além de Ceci, as vítimas da chacina foram o marido de Ceci, Juvenal Cunha; o cunhado da deputada, Iran Carlos Maranhão; e a mãe de Iran, Ítala Maranhão.
Após o crime, Talvane ainda chegou a tomar posse na Câmara Federal, em fevereiro de 1999, mas foi cassado no dia 8 de abril por quebra de decoro parlamentar. No mesmo dia, ainda em Brasília, foi preso, mas respondeu o processo em liberdade. Atualmente, Albuquerque exerce a atividade de médico nas cidades de Canindé do São Francisco (SE) e Floresta (PE)

 Isso é uma Vergonha, esse canalha tem que está é na Cadeia mesmo,e Lei Maria da Penha, emplacada sem pena nesse pilantra, safado.!!!!!!!!!!!!!!111

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Política, Últimas Notícias

Governo oficializa Mercadante no lugar de Haddad na Educação; Marco Antônio Raupp assume Ciência e Tecnologia

 

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (18) a primeira mudança ministerial de 2012. O ministro da Educação, Fernando Haddad, deixa o cargo para concorrer à Prefeitura de São Paulo nas eleições desse ano. Ele será substituído por Aloizio Mercadante, que ocupava o Ministério da Ciência e Tecnologia. No lugar de Mercadante entra Marco Antônio Raupp, que era presidente da Agência Espacial Brasileira.

“A presidenta da República, Dilma Rousseff, agradece o empenho e a dedicação do ministro Haddad à frente de ações que estão transformando a educação brasileira e deseja a ele sucesso em seus projetos futuros. Da mesma forma, ressalta o trabalho de Mercadante e Raupp nas atuais funções, com a convicção de que terão o mesmo desempenho em suas novas missões”, afirma nota oficial do governo.
  • Rodrigo Paiva/Folhapress Marco Antônio Raupp, ex-presidente da Agência Espacial Brasileira, assume a vaga de Aloizio Mercadante no Ministério da Ciência e Tecnologia
A posse e a transmissão de cargo dos novos ministros acontece no próximo dia 24 de janeiro.
Essa é a primeira mudança na composição do primeiro escalão do governo. Nos últimos meses, criou-se em Brasília expectativa de uma reforma ministerial nos primeiros meses do ano. O processo ainda deve incluir substituição de ministros e talvez extinção de algumas pastas.

A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes (PT), também deve deixar seu cargo por causa da eleição. Quer disputar a Prefeitura de Vitória, capital do Espírito Santo.

Podem perder o cargo ministros acusados de irregularidades. É o caso de Mário Negromonte (Cidades, filiado ao PP), Fernando Pimentel (Indústria e Comércio exterior, do PT) e Fernando Bezerra (Integração Nacional, do PSB).

Com situação indefinida em eventual mudança no primeiro escalão estão os ministros Paulo Passos (Transportes, filiado ao PR) e Paulo Roberto dos Santos (Trabalho, do PDT). Ambos assumiram as pastas após a demissão dos antecessores, Alfredo Nascimento (PR) e Carlos Lupi (PDT), respectivamente.

Já o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro (PMDB), tem enfrentado problemas de saúde e por isso pode deixar o governo. Guido Mantega (PT) pode sair da Fazenda para dedicar mais tempo ao tratamento de sua mulher contra o câncer.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence (PT), é incluído na lista de possíveis baixas porque, nos bastidores, integrantes do governo comentam que Dilma tem má avaliação da gestão de Florence. Já a ministra da Cultura, Ana de Holanda, enfrenta críticas de setores do PT e da classe artística e também pode sair de sua pasta.

Extinção de pastas

Até agora o governo não confirmou planos de diminuir o número de ministérios –são 38 atualmente. Mas entre possíveis cenários, o Ministério da Pesca e Aquicultura pode ser absorvido pelo da Agricultura. Nesse caso o atual ministro da Pesca, Luiz Sérgio (PT), deve perder o cargo.

O ministro do Trabalho, Paulo Roberto (PDT), já em situação incerta, teria sua permanência no cargo dificultada se a pasta fosse unida à da Previdência Social, atualmente dirigida por Garibaldi Alves (PMDB).

As ministras petistas Luiza Bairros (Igualdade Racial) e Maria do Rosário (Direitos Humanos) também teriam o cargo ameaçado se suas pastas se transformassem em apenas uma, absorvendo também a de Políticas para as Mulheres.

Perfis

Natural de Cachoeira do Sul (RS), Marco Antônio Raupp, 73, tornou-se presidente da Agência Espacial Brasileira em março de 2011. Raupp não é filiado a partido político.

Formado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), tem PhD em matemática pela Universidade de Chicago e livre-docência pela USP. Já presidiu a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Por sua atuação como cientista já recebeu a Ordem do Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores, e a Grão-Cruz, do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Quando começaram as especulações sobre a saída de Mercadante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Raupp foi cogitado como uma opção técnica para assumir a pasta. Outros nomes chegaram a ser mencionados entre os possíveis novos ministros, como a senadora Marta Suplicy (PT-SP), ex-prefeita de São Paulo, e o deputado federal Newton Lima (PT-SP), ex-prefeito de São Carlos.
Aloizio Mercadante Oliva, filiado ao PT, ocupa o cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação desde o início do governo de Dilma Rousseff, em 1º de janeiro de 2011. Assumiu a pasta após perder, pela segunda vez, uma eleição para o governo de São Paulo.

Mercadante foi candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula em 1994. Teve dois mandatos de deputado federal pelo PT de São Paulo, de 1991 a 1995 e de 1999 a 2003. Em 2003 assumiu uma vaga de senador, para a qual foi eleito na votação de 2002.

No Senado, Mercadante foi líder do governo Lula e do PT. Passou por constrangimento durante o auge do escândalo dos atos secretos na Casa. Ele havia dito que renunciaria à liderança do PT por discordar do apoio que o partido deu à época ao então presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), acusado de irregularidades. A pedido de Lula, manteve-se no cargo.

Mercadante é professor licenciado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Universidade de Campinas (Unicamp).

 

 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

POLÍTICA ; TUCANOS PODEM FICAR SEM PTB NA CAPITAL

Sob a ameaça de perder o apoio do DEM na eleição deste ano para a Prefeitura de São Paulo, o PSDB assiste agora à possível migração de outro partido aliado para uma candidatura 'adversária'. O PTB articula aliança com o PMDB, do deputado federal Gabriel Chalita, pressionado pelos líderes nacionais da legenda.
Em dezembro, Chalita participou de encontro da bancada do PTB num hotel em Brasília. Foi à reunião acompanhado do senador Gim Argello (PTB-DF), entusiasta da aliança com o PMDB. Argello é amigo de Chalita e conhece o deputado da Canção Nova, rede de TV católica.
O deputado também esteve com o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, no final do ano passado. O petebista deu aval para discutir uma eventual aliança entre as duas legendas.
O PTB pleiteia a vice de Chalita e um dos cotados para o cargo é o deputado Arnaldo Faria de Sá, que está no sexto mandato e poderia fazer um contraponto à imagem de Chalita, que tem 42 anos e está no primeiro mandato como deputado federal.
O PMDB também tem na mira o DEM, outro aliado dos tucanos. Com o patrocínio do vice-presidente, Michel Temer, o partido negocia a vice na chapa de Chalita. Em troca, o PMDB se dispõe a apoiar candidaturas do DEM pelo País. A ação conta ainda com a simpatia dos democratas paulistas.
Na mesa de negociação, o PMDB colocou a coligação na chapa de vereadores. Os líderes do partido lembram que em 2004 fizeram a aliança com o PT na proporcional e conseguiram eleger 6 vereadores. Na eleição de 2008, não fecharam o acordo com os tucanos, que apoiaram apenas na majoritária, e emplacaram apenas três parlamentares.
Segundo líderes do PSDB, a ação dos partidos aliados não incomoda o governador Geraldo Alckmin, já que o tucano é próximo de Chalita e não vê com maus olhos a candidatura do aliado, que foi seu secretário de Educação (2003 a 2006).
Entrave. A aliança PTB-PMDB precisa , no entanto, do aval do deputado estadual Campos Machado, presidente petebista em São Paulo. Ele defende o lançamento de candidatura própria, encabeçada pelo presidente da seção paulista da OAB, Luiz Flávio Borges D'Urso. Petebistas lembram que, na eleição de 2004, Jefferson conseguiu convencer o PTB a apoiar Marta Suplicy (PT), apesar da proximidade de Campos com o PSDB.
Temer e o deputado estadual Baleia Rossi, presidente do PMDB no Estado, devem conversar com Campos sobre a possibilidade dessa aliança.
O petebista chegou a ser candidato a vice na chapa de Geraldo Alckmin, na disputa municipal de 2008. Costumava chamar o governador de 'irmão'. Nos últimos meses, investidas do governo paulista no Detran, área na qual Campos tem influência, acabaram estremecendo essa relação.
DEM. O Palácio dos Bandeirantes acha que é possível manter o apoio do DEM ao candidato tucano. A legenda detém o comando da Secretaria de Desenvolvimento Social, mas pode ter ganhar uma pasta de peso maior na reforma do secretariado prevista para fevereiro.
Além do DEM, os tucanos têm como foco o PP, do neoaliado Paulo Maluf. As duas siglas são donas do quarto e quinto maiores tempo de TV, respectivamente, atrás de PT, PMDB e PSDB.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A Executiva do PTB MULHER-MA deseja um bom dia e diz que;

FASCINANTE PARA MIM É...

Ter esperanças no amanhã
Saber que após a noite vem o dia.
Viver intensamente as emoções
Pular de alegria...

Pular de alegria...
Não invadir o espaço alheio
Ser espontâneo
Apreciar o nascer e o por-do-sol
Amar as pessoas incondicionalmente.

Aproveitar todos os momentos
Fazer trabalhos voluntários
Vencer a depressão
Confiar na voz da intuição
Perdoar as pessoas
Estimular a criatividade.
Não se prender a detalhes
Brincar feito criança
Chorar de felicidade.
Deixar para lá...

Ter pensamento positivo
Respeitar os sentimentos dos outros
Rir sozinho.
Saber trabalhar em equipe. Ser sincero.
Encontrar a felicidade nas pequenas coisas
Entender que somos pessoas únicas.
É dançar sem medo...

Não se apegar a bens materiais
Respirar a brisa do mar.
Ouvir a melodia suave de uma fonte
Observar a natureza
Adorar um dia de chuva
Ter motivação!

Enxergar além das aparências
Descobrir que precisamos dos outros.
Esquecer o que já passou
Buscar novos horizontes.
Perceber que somos humanos
Vencer a nós mesmos
Ver a beleza da alma. Vencer a passividade.

Saber que a vida é conseqüência das
nossas atitudes.
Não procrastinar as decisões
Mimar a criança interior
Deixar acontecer...
Praticar a humildade. Adorar o calor humano

Curtir as pequena vitórias.
Viver apaixonado pela vida.
Visualizar só coisas boas
Entender que há limites

Ver a vida com outros olhos Mentalizar positivo.
Ter auto - estima
Colocar a sua energia positiva em tudo que realizar.

Só se arrepender do que não fez.
Fazer parceria com os amigos.
Crescer juntos.
Dormir feliz
Emanar vibração de amor
Saber que estamos só de passagem
Melhorar os relacionamentos.
Aproveitar as oportunidades
Ouvir o coração...
Acreditar na vida!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Petistas rejeitam proposta de Kassab de indicar vice de Haddad

Petistas reagiram hoje com surpresa e descrença ao tomarem conhecimento sobre a suposta proposta feita na semana passada pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a edição desta semana da revista Veja, Kassab teria oferecido um quadro do PSD para ser o vice na chapa encabeçada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, à sua sucessão. 'Ninguém da Executiva do partido estava sabendo disso', disse o vereador Chico Macena, secretário de Comunicação do PT paulistano.
Na ausência do presidente do diretório municipal, vereador Antonio Donato, Macena falou em nome da sigla e disse não acreditar que essa conversa tenha acontecido. 'Não acredito nisso. Em São Paulo, temos um projeto diferente do Kassab', ressaltou. 'Eu nem acredito nessa intenção do prefeito de indicar alguém. A intenção do Kassab é indicar um candidato dele', emendou. A assessoria de imprensa do ex-presidente Lula disse que ele não irá comentar o assunto.
Em abril de 2011, um documento lançado pelo diretório municipal deixou claro que, mesmo com a aproximação de Kassab à base da presidente Dilma Rousseff, o PT seria oposição ao PSD na cidade de São Paulo por representar um projeto antagônico. Os petistas rechaçam a possibilidade de Lula levar a proposta de Kassab em consideração e impor um vice do PSD. 'O Lula não tem essa intenção. Ele não faria isso', acrescentou Macena.
A aproximação com o partido de Kassab está fora de negociação, garantiu o vereador paulistano José Américo, que integra o conselho político da pré-candidatura de Haddad. 'Isso não está em cogitação', reforçou.
Uma liderança do PT vê na movimentação de Kassab o interesse em pressionar o PSDB por uma aliança, seja em torno do nome do vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) ou do lançamento da candidatura do ex-governador José Serra (PSDB). 'Ele pode ter jogado essa para se valorizar com o PSDB. Acho que não é para valer', avaliou. Kassab também se dispôs a uma aliança com os tucanos, os quais ainda avaliam a proposta. 'Acho que ele está dando um cheque mate do outro lado', concluiu o petista.
O presidente do diretório estadual do PT, deputado estadual Edinho Silva, disse desconhecer a proposta de Kassab. Incomodado com os rumores sobre a conversa entre Lula e Kassab, o deputado afirmou que só pretende se posicionar sobre o assunto quando houver uma formalização da negociação. 'Esse negócio está muito estranho, não vou opinar sobre isso', ponderou.