segunda-feira, 16 de setembro de 2013

PARABÉNS SECRETÁRIO JOSÉ ANTÔNIO HELUY

Parabéns, o mundo hoje está em festa, estou falando deste mundo que está a sua volta, seus amigos, sua família. Hoje nós todos temos um motivo especial para abraçar você, e te desejar um calendário de sonhos realizados. Parabéns, hoje você tem todo direito de ser feliz, de se sentir feliz. É o seu aniversário. É dia de festa. Que Deus continue te abençoando e dobrando seus dias de vida, com muita saúde. Que esse aniversário, traga novas chances e oportunidades para você crescer profissionalmente, espiritualmente, emocionalmente e muito mais. Que você encontre uma nova amizade para que possa somar com a gente na festa do próximo ano. Feliz aniversário, que o céu, te cubra com as bençãos de Deus Pai, e que você continue sendo esse amigo ímpar, esse amigo verdadeiro, essa pessoa maravilhosa que eu faço questão de ter ao meu lado e chamá-lo de amigo. Parabéns, seja feliz, porque você merece, e precisa desta felicidade sempre.



  A  equipe do PTB Mulher Municipal e Estadual deseja essa felicidade hoje e sempre ,Parabéns.

EMILCE CAMPOS

PRESIDENTE ESTADUAL DO PTB MULHER

sábado, 14 de setembro de 2013

BOA NOITE . CONTINUAMOS INFORMANDO

Sexo na velhice: um desconhecido, uma obrigação?

Temos data de validade até para fazer sexo. Comemoramos a data de fabricação e lamentamos a chegada do fim. E tudo isso comandado por nós, numa espécie de competição de quem consegue mais por mais tempo 


É impressionante como, atualmente, alguns temas tomam uma proporção gigantesca, seja nas rodas de conversa “um pouco mais intelectualizadas”, nos grupos de estudos, seminários, congressos, artigos científicos e principalmente entre os profissionais da área da saúde que tem verdadeiro tabu em relação ao tema sexo. O que seria, assim, tão importante? Bem, falamos da existência de uma sexualidade, aquela da terceira idade, que, até bem pouco tempo, era tida como desconhecida, enigmática e cheia de mistérios e preconceitos.
Podemos pensar que tais questões ainda existem, não foram superadas, e estão mais presentes do que nunca. Mas o problema é que tudo se passa num clima velado dos “não-ditos”, do politicamente correto (muito em moda, hoje em dia). Falamos aos quatro ventos o quanto somos liberais, mas quando se trata de alguém muito próximo das nossas relações, nos tornamos descaradamente preconceituosos, afirmando com veemência que “existe sim uma idade para as pessoas pararem de ter um relacionamento sexual ativo e saudável”.
O que quer dizer tudo isso? A resposta não poderia ser pior: temos data de validade até para fazer sexo. Comemoramos a data de fabricação e lamentamos a chegada do fim. E tudo isso comandado por nós, numa espécie de competição de quem consegue mais por mais tempo. Uma frase, aparentemente ingênua e muito bem recebida, de maneira geral é: “E se há desejo e afeto, não há porque parar”. Se analisarmos esta afirmação, a mensagem implícita é que não se deve parar, ou seja, acabamos caminhando para o padrão, o esperado para qualquer indivíduo “normal”: a obrigatoriedade do ato sexual.
É importante entender que as pessoas são livres e que sexo e prazer podem ser feitos de diversas maneiras, à gosto do freguês, da disponibilidade e da criatividade de cada um.
Entretanto, não se pode questionar que “vários fatores influenciam na perda da sexualidade ao longo do tempo. Dentre as razões se encontram as fisiológicas e psicológicas (perda de algum ente querido), econômica e fatos que ocorrem no cotidiano que às vezes não afetam diretamente o indivíduo, mas o sensibilizam de forma que a sexualidade fica mais debilitada”.
Mas é claro que as dores, perdas e sofrimentos podem nos alcançar em qualquer fase da vida. A velhice não é sinônimo de ausência de sexo, no sentido de deixarmos de ser produtivos, estéreis ou secos.
Outro ponto: sexo não equivale a promessa de felicidade. Mas daí entramos num terreno caudaloso: aquele da tirania da felicidade, mais uma árdua obrigação. Pôxa, que fardo, quantas atribuições e deveres!
E não faltam dicas para um bom sexo e todo tipo de “psicologismo”. Da mesma maneira que nos tornamos grandes experts como técnicos de futebol, o mesmo ocorre na prática do aconselhamento sexual.
De cara, uma frase que surpreende é: “Atividade sexual em qualquer idade é demonstração de um estado de boa saúde física e mental”. Então, sexo estaria relacionado à normalidade física e mental? Existem limites para o desejo, a excitação e o prazer do orgasmo? Com certeza não: “É um mito achar que a terceira idade seja assexuada, isso ocorria há duas ou três décadas!”.
Os anos provocam mudanças, algumas boas outras más. Não há como evitá-las. O desafio é aprender e entender esses novos jeitos de ver e ser, tão particulares e especiais, próprios de cada indivíduo e para isso não há receita de bolo que solucione nossas angústias e inquietações.

Mas como muitos apreciam uma boa dica, talvez essas possam ajudar a encantar seu dia a dia sexual e outros, talvez, nem tanto:
“- Aprendam a valorizar a possibilidade de estar com o parceiro;
- Reaprendam a namorar: saiam, dancem, andem de mãos dadas, conheçam novos lugares, revivam os antigos;
- Redescubram prazeres, usem preservativo sempre que estiver com novas parceiros;
- Experimentem o novo, o afeto, a alegria.
A campanha do Ministério da Saúde sobre sexo na terceira idade aconselha: experimentar a vida e aprender a se adaptar a algumas mudanças sexuais é o principal fator que determina o prazer sexual”.
A visão de Helô Pinheiro sobre sexo e envelhecimento
Julgamos que para alguns famosos ou famosas, principalmente os considerados eternamente  belos, o envelhecimento seja algo enfrentado com certa tranquilidade. Ledo engano, caro leitor. Helô Pinheiro, pode ser um exemplo. A sempre jovem garota de Ipanema (pelo menos no nosso imaginário) diz que “prefere não contar abertamente quantos anos fez recentemente”.
Entretanto, “ela não nega que já passou dos sessenta anos de idade. Feliz e sempre ativa, ela está vivendo uma ótima fase profissional à frente de dois programas de televisão – De Cara Com a Maturidade, na Band, e Ser Mulher no canal pago Bem Simples – e não pretende parar até o último dia de sua vida”.
Mãe de quatro filhos e avó de três netinhas, ela revela para O Fuxico como é sua vida sexual depois dos sessenta: “Não é nada explosivo! Não considero serem as noites mais calientes, já que temos uma defasagem hormonal. Não é algo rotineiro. O sexo fica mais espaçado, mas o relacionamento é verdadeiro depois dos sessenta, nada falso ou forçado”.
Helô expõe sua intimidade de maneira franca e coerente. Poucos fazem isso, preferem manter e vender uma imagem “ideal”, aquela que melhor condiz com os anseios do outro, desse social cruel e exigente.
Mais uma vez, Helô usa e abusa da franqueza, característica pouco encontrada atualmente: “O homem fica mais brando. Eu cheguei a escutar um ator mais velho dizendo que era pegador e agora está mais calmo. Depois de uma certa idade fica algo mais brando, sossegado e calmo. Tem gente que não assume, canta de galo e diz que dá três por dia”.
Ela continua: “O mais importante é qualidade e não quantidade. Depois da terceira vez, a mulher já está sem vontade. O tamanho [do pênis] e essas coisas também não considero importante.”

Campanha de enfrentamento à violência contra a população idosa

“Queremos formar uma rede para proteger os direitos da população idosa”, declarou a ministra Maria do Rosário. Segundo ela, o objetivo é articular os serviços públicos para coibir a violência contra a pessoa idosa nos moldes do que já acontece no âmbito da criança e adolescente e das mulheres. 


A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), lançou a Campanha de Enfrentamento à Violência contra a População Idosa no dia 15 de maio, em Brasília (DF). O ato aconteceu durante o Encontro Nacional de Promotores/as, Defensores/as e Delegados/as.
No seu discurso, a ministra destacou que o país tem aproximadamente 23,5 milhões de pessoas idosas e precisa preparar-se para um futuro no qual a população idosa será maior que os jovens. “Somos uma nação em ampla e rápida transformação”, disse a ministra ao defender que o Brasil precisa estar preparado para assegurar qualidade de vida e um cotidiano sem violência.
“Queremos formar uma rede para proteger os direitos da população idosa”, declarou Rosário. Segundo ela, o objetivo é articular os serviços públicos para coibir a violência contra a pessoa idosa nos moldes do que já acontece no âmbito da criança e adolescente e das mulheres.
O presidente do Conselho Nacional da Pessoa Idosa (CNDI) e secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Gabriel dos Santos Rocha, ressaltou que o “envelhecimento é uma conquista da humanidade”. Ele ainda defendeu que todos têm o direito de envelhecer com dignidade e segurança.
Denúncias aumentam
O Disque 100, serviço da SDH/PR, registrou um crescimento de 186% de denúncias de violações de direitos das pessoas idosas de 2012 em relação ao ano anterior. Em 2011, foram 8.220 registros, sendo que esse número saltou para 23.523 em 2012. As ocorrências mais comuns são negligência, violência psicológica, abuso financeiro e violência física.

NÓS INFORMAMOS;

Os desafios, as conquistas e o reconhecimento das relações homoafetivas entre pessoas da terceira idade

No mesmo dia em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a resolução da celebração do casamento civil entre as pessoas do mesmo sexo, o encontro foi propício para refletir sobre a homossexualidade na velhice. Com a resolução do CNJ, o Brasil tornou-se o 3° país da América do Sul e o 15° do mundo a permitir o “casamento igualitário”, possibilitados à luz dos princípios da democracia no país e, sobretudo, do respeito aos princípios da dignidade humana.


“Estamos vivendo a história”, foi assim que Patrícia Gorisch, pesquisadora em direitos humanos LGBT (Lésbicas, Gay, Bissexuais, Travestis e Transexuais), advogada e militante pelos direitos homoafetivos, expressou toda a sua alegria em vivenciar mais este marco de conquistas de direitos iguais aos da maioria, com o casamento e a formação de família homoafetiva. Apesar da euforia, a convidada explanou que ainda há muita invisibilidade, discriminação e grande violência homofóbica. Externou, com isso, toda a sua preocupação sobre esse assunto, que acaba repercutindo na saúde dessas pessoas.
A convidada começou o bate-papo explicando que a homossexualidade não é uma opção sexual. “Não se acorda de manhã e se faz a opção em ser hetero, homo, bi ou trans.  Simplesmente a gente acorda e se descobre apaixonada por alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto, por isso que se diz orientação sexual, para onde vou orientar o meu desejo, o meu amor, mas não por opção. Se fosse por isso, as pessoas não escolheriam ser homossexual pela discriminação e pelo preconceito sofrido na sociedade”.
Sobre a questão do envelhecimento e da homossexualidade, ela discorreu que no Brasil existem poucos estudos e pouca atenção sobre esses dois temas conjugados. Nesse sentindo, ela coloca que, na atualidade, é necessário refletir sobre o idoso e sobre o idoso gay. Quem são os idosos e quem são os idosos gays e como eles vivem? E o idoso gay e pobre; o idoso gay, pobre e afrodescendente; o idoso gay, pobre, afrodescendente e nordestino, à margem da sociedade, solitário, abandonado? Quem acolhe, atende e protege? Quem irá cuidar deles hoje, já que a maioria não tem filhos? Os “asilos” estão preparados para receber esta minoria diferenciada? É preciso parar para pensar sobre estas questões, continua.
Os 30 anos de lutas LGBT ressaltam a necessidade de as pessoas continuarem o debate sobre  a dignidade e a condição humana dos grupos minoritários; é preciso haver mais oportunidades de visibilidade desses temas, nos espaços sociais, como a que ocorreu no Sesc.
Patrícia, ainda adverte que os serviços disponibilizados, como os de saúde, não estão preparados para atender os grupos minoritários que têm necessidades específicas e diferenciadas no atendimento. “As políticas públicas são quase inexistentes, apesar de São Paulo contar com um programa para a diversidade sexual”. Para ela, um dos impedimentos para o avanço da conquista de direitos é a religião, que faz muitos políticos ignorarem que o Estado é laico.
Concordando com as palavras de Patrícia, João Nery, o primeiro transexual masculino a ser operado no Brasil, discorreu amplamente sobre os aspectos da sexualidade humana e sobre a sua identidade de gênero. Ele desnaturaliza o tema da homossexualidade e da velhice e as coloca também como construções socioculturais.
De maneira geral, a sexualidade humana é formada pelo sexo, pela orientação sexual e pelo gênero. O sexo é o aspecto biológico da identidade sexual determinado pelas características físicas que diferenciam homens e mulheres, como os órgãos reprodutores e as características físicas, como barba e seios. A orientação sexual é a atração afetivo-sexual que direciona a sua preferência. O gênero é a construção social que determina os valores e os hábitos de acordo com sexo biológico das pessoas. A forma como as pessoas se percebem no gênero masculino ou feminino é a identidade de gênero, independentemente do corpo biológico masculino ou feminino que habitam.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Homossexuais devem receber atendimento diferenciado, diz psicólogo

O psicólogo Klecius Borges, que se dedica ao atendimento de gays, lésbicas e bissexuais há mais de 12 anos, defende que homossexuais devem receber atenção diferente daqueles que seguem a heteronormatividade.
"Ao contrário dos heterossexuais, [eles] não encontram nas livrarias, no cinema ou na televisão muitas referências ou representações sobre a natureza de seus relacionamentos", escreve Borges em "Muito Além do Arco-Íris: Amor, Sexo e Relacionamentos na Terapia Homoafetiva".
Divulgação
Trata de questões como autoaceitação, homofobia e preconceito
Livro trata de questões como autoaceitação e homofobia
Segundo o autor, mesmo que alguns problemas sejam comuns a todos os casais, afirmar que são iguais é um reducionismo "inaceitável".
"Essa afirmação desconsidera as dinâmicas psíquicas e sociais envolvidas nas vivências e experiências de indivíduos e casais submetidos a uma cultura não apenas heteronormativa, mas muitas vezes opressora e dominada, ainda hoje, por práticas e atitudes fortemente discriminatórias", diz.
Borges apresenta diversas questões que tornam o atendimento de homossexuais, bissexuais e familiares um desafio diferente. Autoaceitação, homofobia e visibilidade social são alguns dos pontos que carregam um teor emocional elevado.
"Muito Além do Arco-Íris" reúne casos que Borges presenciou em sua carreira, com nomes e idades fictícios, para exemplificar uma série de dilemas que seus pacientes enfrentaram e enfrentam.
Psicólogo formado pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pós-graduado pela USP (Universidade de São Paulo), Borges também assina "Terapia Afirmativa" e "Desiguais".

Plano antiespionagem foi engavetado por Dilma

Proposta está pronta desde novembro de 2010
Lei de 1999 mandava criar a Política Nacional de Inteligência
Roberto Stuckert Filho/Presidência da República - 01.jan.2011
Apesar da indignação da presidente Dilma Rousseff em relação à espionagem do governo dos Estados Unidos, a administração da petista tem feito pouco para proteger o Estado brasileiro de ataques como o sofrido por parte dos norte-americanos. Está parado no Palácio do Planalto desde novembro de 2010, aguardando chancela presidencial, o texto que cria a Política Nacional de Inteligência, marco legal que deve orientar a atuação dos órgãos de inteligência do governo.
A proposta estabelece entre suas principais diretrizes a forma como o Estado brasileiro vai prevenir ações de espionagem.
A Política Nacional de Inteligência, conhecida pela sigla PNI, define prioridades de longo prazo para os órgãos do governo relacionados ao tema. Sem ela, a atuação da inteligência brasileira fica sujeita a ações tomadas a quente quando acontece algum problema.
A ausência de uma política de Estado é antiga. A criação da PNI foi definida na lei 9.883/99, que criou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Dez anos se passaram até que, em março de 2009, uma proposta de Política Nacional de Inteligência começou a ser elaborada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional, sob coordenação da Casa Civil –quando Dilma ainda era ministra dessa pasta.
À época, um grupo composto por membros do governo e militares discutiu o tema e, após 40 reuniões, encaminhou uma proposta de PNI ao Congresso em novembro de 2009. A iniciativa foi prestigiada pelo ex-presidente Lula, que chegou a se reunir pessoalmente com o grupo de trabalho. O Congresso fez sugestões ao texto e o remeteu de volta ao Planalto, em novembro de 2010, no final do governo Lula.
Apesar de Dilma ter participado da elaboração da PNI, o texto caiu em esquecimento quando a ex-ministra assumiu a Presidência da República. Em janeiro de 2011, a proposta foi enviada ao Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela áreade inteligência no Palácio do Planalto. Desde essa época, o material continua engavetado. A implementação se dá por meio de decreto da presidente.Espionagem. A proposta que aguarda a chancela de Dilma estabelece 11 principais ameaças à sociedade e às instituições brasileiras. No topo da lista está a espionagem. Um trecho do texto tem caráter premonitório sobre o que acaba ser conhecido a respeito de espionagem dos Estados Unidos aqui no Brasil: “O acesso indevido a dados e conhecimentos sensíveis, bem como a interceptação ilegal de comunicações entre organizações para a obtenção de informações estratégicas, têm sido recorrentes”. Em seguida, o PNI afirma que esse tipo de ação de espionagem “pode afetar o desenvolvimento socioeconômico e comprometer a soberania nacional”.
A proposta também elenca 10 diretrizes de atuação para o sistema brasileiro de inteligência. Em primeiro lugar, “prevenir ações de espionagem no país”.
Prioridades. Agentes do serviço de inteligência brasileiro reclamam que, sem a PNI, trabalham à deriva, sem definição de prioridades e com desperdício de recursos.
A gestão do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito (foto acima), contribuiu para que o PNI caísse em esquecimento. Ele preferiu centrar esforços em ameaças internas, como protestos, movimentos sindicais, enchentes e epidemias. Direção oposta à definida pelo governo Lula na proposta da PNI, que tem como prioridade o combate à espionagem, seguida pela prevenção de sabotagem e ataques cibernéticos.
Procurada pelo Blog, a Aofi (Associação Nacional dos Oficiais de Inteligência), que reúne servidores da Abin, declara que a ausência da PNI deixa o setor sem rumo. “O Estado brasileiro não decidiu o que lhe é prioritário. Como resultado, há uma dispersão de recursos humanos, financeiros, materiais e imateriais”, diz a associação, por meio de nota.
Nessa mesma nota, os servidores da Abin também criticam a linha adotada pelo general José Elito, que segundo eles não é adequada ao atual momento histórico. Os recursos de inteligência, na opinião da Aofi, deveriam ser alocados em proteção de informações e contraespionagem, contraterrorismo e inteligência externa .“A inteligência de Estado deve ser, necessariamente, transnacional – o que não é priorizado pelo governo brasileiro”,