quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
NÓS INFORMAMOS PARA VOCÊS. O amor na melhor idade: envelhecer muda a qualidade dos nossos relacionamentos?
Psicóloga e autora do livro "A metade da laranja? – Discutindo amor, sexo e relacionamento" explica que o amor na terceira idade tende a ser mais fraterno e ameno e menos erotizado.

Aproveitar um amor na melhor idade não é diferente quanto à autenticidade do sentimento, mas há mudanças, sim, na forma como esse sentimento passa a ser vivido. A qualidade da relação busca valorizar outros pontos que, quando se é jovem, pouco se dá importância.
Este é um dos pontos abordados pela psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa no seu livro mais recente, “A metade da laranja? – Discutindo amor, sexo e relacionamento” (Editora Master Pop). Para a psicóloga, o amor na terceira idade tende a ser mais fraterno e ameno, além de sólido e menos erotizado do que aquele que acontecem em outras fases da vida.
"Mas isso não quer dizer que os namorados não desfrutem das alegrias do sexo. Na realidade, a quantidade e qualidade do sexo na terceira idade depende muito do passado sexual que a pessoa tem. Quanto mais teve desejo e experiência sexuais prazerosas durante a vida, mais ela vai privilegiar o erotismo depois dos 60 anos”, explica a terapeuta.
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Na avaliação da especialista, eles se preocupam mais com essas questões do que elas principalmente no que diz respeito ao desempenho sexual, embora o interesse pelo sexo não aconteça com o mesmo fogo quando tinham seus 40 anos. Já os principais incômodos delas são em relação à queda do desejo e a diminuição da lubrificação após a menopausa, mas ainda assim se satisfazem com uma boa relação sexual de vez em quando e costumam valorizar mais o companheirismo.
"Na terceira idade, a necessidade de conversar fica ainda maior porque muitas fantasias nascem na cabeça das pessoas quando percebem que o parceiro está um pouco afastado ou que a busca pelo sexo já não é a mesma”, avalia a psicóloga.
Outro fator que homens se deparam é a tendência a sofrer mais por causa das perdas financeiras, do "poder" resultante do reconhecimento profissional, intelectual ou econômico. As mulheres sofrem em função de perdas emocionais, preocupações familiares, questões ligadas à estética.
"O envelhecimento do corpo é cruel, mas, do ponto de vista emocional, é perfeitamente possível não sofrer. Tudo vai depender de como cada pessoa lida com seu próprio envelhecimento e como se adapta às mudanças. Quanto mais experiência eu tenho em consultório, mais tenho a certeza de que vale muito a pena investir na vida a dois”, assegura a psicóloga.
EMILCE CAMPOS
PRESIDENTE REGIONAL
Veja como se libertar dos relacionamentos destrutivos
Para psicóloga, as mulheres são mais propensas a "embarcar" neste tipo de relação, mas é preciso ter cuidado para não se viciar.

Mulheres são mais propensas a "embarcar" neste tipo de relação. / Créditos: Thinkstock
O pai da psicanálise, Sigmund Freud, disse que estar apaixonado é estar muito mais próximo da insanidade do que da razão. Sua afirmação encontra sentido se pensarmos numa relação que sai do modo angelical para entrar no modo destrutivo onde uma pessoa se torna dependente da outra e a coloca acima de tudo em sua vida.
É preciso compreender o mecanismo de uma relação assim. Segundo a psicóloga clínica e psicoterapeuta Triana Portal, uma relação destrutiva é aquela em que a angústia e a dor prevalecem sobre os momentos de prazer e paz de espírito. "Historicamente, as mulheres são mais propensas a submeter-se a dor e ao desprazer. Isso se dá por questões culturais enraizadas e ainda pela interligação entre dependência amorosa e financeira. É claro que isso já foi mais evidente no passado, mas hoje temos as lacunas deixadas pelos casamentos desfeitos, o que propicia a elas embarcar neste tipo de relacionamento", explica a psicóloga.
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Os homens, de um modo geral, são menos ligados a sentimentos, mas há uma minoria que se alimenta de relações doentias. "Digo alimentar-se porque algumas pessoas, geralmente com histórico familiar disfuncional, se tornam viciadas em sofrimento, engendram e não conseguem sair do ciclo destrutivo", observa Triana.
Em geral, mulheres com baixa autoestima, com tendência à depressão, aquelas que sofreram recorrentes decepções amorosas ou que tiveram ausência ou modelo disfuncional de pai ou até mesmo uma infância traumática costumam aceitar uma relação assim. Como há pessoas com um talento especial para atrair relacionamentos destrutivos, a psicóloga alerta que é preciso ter cuidado com os tipos possessivos, os agressivos, os narcisistas, aqueles que sofrem de baixa autoestima, de falta de prazer na vida e cheio de culpas sem remédio.
Mas como reconhecer um homem destrutivo? "O homem destrutivo abusa da simulação, da mentira, tem histórico que sugere seu perfil, tende a culpar sempre os outros por suas desventuras, comportamento pouco consistente, oscilações de humor e vícios",
NÓS INFORMAMOS E VOCÊ MULHER FICA POR DENTRO.
EMILCE CAMPOS
PRESIDENTE REGIONAL
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